#Forafeliciano
e Feliciano não me representa. Estas têm sido referências frequentes nas redes
sociais nos últimos tempos. Um Movimento que vem ganhando força com a adesão de
personalidades e que é de fundamental importância para o país.
Feliciano
também não me representa. Assim como Renan Calheiros e outros políticos fichas
sujas não me representam. A escolha de Feliciano para uma Comissão como a que
preside atualmente, de Direitos Humanos, é um retrocesso. Assim como é um
absurdo uma pessoa com esses pensamentos estar em uma casa legislativa
representando um povo. A cada dia, mais vídeos homofóbicos, racistas e radicais
vêm à tona e causam cada vez mais náusea e indignação.
Mas
infelizmente ele representa uma parcela da população, a constatar pela
quantidade de votos com que ele foi eleito: 211.855mil. Temos que nos manifestar como vem sendo
feito, mostrar indignação, se posicionar contra atitudes como a deste cidadão. E
mais do que isso, é preciso votar com mais consciência e seriedade. Feliciano
foi eleito democraticamente, assim como os demais. Essa é a melhor “arma” para
lutar contra esses “maus” políticos. Muitos ainda votam e apoiam determinados
políticos por dinheiro, religião, interesse e até por ignorância. Sem pesquisar
a vida e os trabalhos dos seus eleitos.
No
caso de Feliciano, tivemos o exemplo do presidente da Convenção Geral das
Assembleias de Deus no Brasil, pastor José Wellington Bezerra, que em um dia
deu declarações criticando Feliciano e no dia seguinte declarou apoio a esse
mesmo deputado. Muito estranho alguém mudar de opinião tão repentinamente...Porque
será?
É
um absurdo termos Feliciano a frente desta comissão, mas também é muito incoerente
ter deputados, ambos condenados pelo STF, como José Genuíno e João Paulo Cunha,
na Comissão de Constituição e Justiça. Foi a única coisa certa que Feliciano
disse até o momento. Houve um barulho grande com a eleição de Renan Calheiros à
presidência do Senado, abaixo-assinado com 1,5 milhões de assinaturas, e então
o foco mudou. Alguém sabe o que será feito?
A
questão é que as manifestações contra Feliciano têm que continuar, seja nas
ruas em passeatas, em mensagens nas redes sociais, em campanhas do meio
artístico. Mas não podemos esquecer de outros que são tão prejudiciais ao país
quanto ele. Não podemos apenas nos concentrar em Feliciano e deixar o caminho
livre para mensaleiros e corruptos. Precisamos reforçar que ser político não
significa passe livre para cometer crimes (pelo menos não deveria).
Artigo meu publicado no Jornal do Interior- 26 de abril 2013 - ed.191
http://digital.jornaldointerior.info/ed191/ed191/jdointerior_191.pdf
http://digital.jornaldointerior.info/ed191/ed191/jdointerior_191.pdf
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